
O descompasso existente entre a Polícia Civil e o Exército na destruição de armas apreendidas no estado será tema de uma reunião, nos próximos dias, entre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o tráfico de armas munições e explosivos, Tribunal de Justiça (TJ-RJ), Secretaria de Estado de Segurança e Comando Militar do Leste. Esta foi uma das decisões tomadas pela CPI da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) durante reunião, nesta segunda-feira (30/05). E veio a partir da confirmação de que a capacidade do Exército de destruir as armas recebidas é duas vezes maior do que a da polícia de enviá-las à destruição, dada pelo responsável pela sessão de fiscalização de produtos controlados da 1º Região Militar, capitão Ewerson Santos Ribeiro. “O Exército pode destruir de 300 a 400 por dia, e a Dfae só pode enviar 150. E, hoje, temos 150 mil armas sob posse da Dfae, sendo que 90 mil podem ser destruídas imediatamente, segundo depoimento anterior. Há algo errado nessa matemática que precisa ser revisto”, afirmou o presidente da CPI, deputado Marcelo Freixo (Psol).
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