segunda-feira, 1 de outubro de 2012

[JORNAL DA ALERJ 256] DIFÍCIL É O NOME



Glossário de doenças:


Anemia falciforme: Ela ocorre quando a criança recebe de cada um dos pais um gene para a hemoglobina S, proteína que transporta oxigênio pelo corpo, o que causa uma alteração em suas hemácias, que adquirem forma de foice. As hemácias deformadas dificultam a coagulação sanguínea, provocando problemas como isquemia, dor, necrose e disfunções, bem como mãos e pés inchados e com muita dor nos punhos e tornozelos. É mais comum em negros, por isso sua incidência no Brasil está relacionada à miscigenação;

Doença de Usher: Afeta a audição e a visão. Embora seja incurável, é possível suavizar ou espaçar alguns de seus efeitos. Nos casos de surdez parcial pode-se atenuar com cirurgias e aparelhos auditivos. Os óculos também podem ser utilizados;

Fibromialgia: Condição crônica e generalizada, com dores musculares, fadiga, indisposição, distúrbios do sono. Tratamento com medicamentos como antiinflamatórios;

Lúpus eritematoso: Doença inflamatória autoimune. Causa pequenas feridas na boca e nariz, fotossensibilidade, manchas na pele, anormalidades hematológicas e outros. Tratamentos com corticoides têm controlado complexos imunes;

Mal de Parkinson: Doença neurológica, sem causa conhecida, que atinge o sistema nervoso central e compromete os movimentos. Tremores nas extremidades das mãos e rigidez muscular costumam ser os primeiros sinais da doença, que é tratadacom medicamentos, psicoterapia e até cirurgia;

Miastenia Grave: Doença neuromuscular autoimune, causa fraqueza muscular e fadiga extrema. Tem entre os primeiros sintomas a queda palpebral (das pálpebras) seguida pela visão dupla e mais tarde pela fraqueza nos braços e pernas;

Neoplasia trofoblástica: É um tumor surge durante a gestação. Pode ser necessária a realização de um histerectomia (retirada do útero);

Neurofibromatose: É uma síndrome multissistêmica degenerativa, sem perspectiva de cura ou tratamento, e, em muitos casos, a solução é cirúrgica, mas em outros a síndrome é inoperável. Ela se caracteriza basicamente por tumores de origem neural. O paciente tem múltiplas lesões na pele, que correspondem a pequenos tumores, que podem ser de uma forma branda ou uma forma mais grave;

Síndrome de Burnout: Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. Causa tensão emocional e estresse crônicos e o tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia;

Síndrome de Hellp: A síndrome de HELLP só acontece quando a pré-eclâmpsia (condição que aumenta a pressão em grávidas) não é tratada, ou seja, quando não são receitados anti-hipertensivos ou realizado um parto prematuro. Dor na parte alta ou central do abdome, dor de cabeça, náuseas e vômitos estão entre os sintomas e o tratamento é a antecipação do parto;

Síndrome ou Transtorno do Pânico: Transtorno de ansiedade no qual ocorrem ataques repetidos de medo intenso de que algo ruim aconteça de forma inesperada. De causa desconhecida, o tratamento costuma combinar medicamentos e terapia cognitivo-comportamental (TCC);

Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade: É um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo na idade adulta. Seus principais sintomas são desatenção, inquietude e impulsividade. O tratamento combina medicamentos com orientação aos pais e professores, além de técnicas especificas ensinadar ao portador do transtorno;

Transtorno Obsessivo Compulsivo: O TOC é um distúrbio psiquiátrico de ansiedade  caracterizado pela presença de crises recorrentes de obsessões e compulsões. O principal sintoma da doença é a presença de pensamentos obsessivos que levam à realização de um ritual compulsivo para aplacar a ansiedade. O tratamento pode ser medicamentoso, com antidepressivos inibidores da recaptação do hormônio serotonina ou com terapia cognitivo-comportamental.



CARDIOPATIAS CONGÊNITAS:


Anomalia de Ebstein: É uma anomalia da válvula tricúspide. Normalmente ela gera a passagem de sangue do átrio direito para o átrio esquerdo (Cianose). Ela vai bem durante a infância e as pessoas descobrem na vida adulta, necessitando de tratamento.

Atresia tricúspide: A válvula tricúspide é fechada. O sangue que chega no átrio direito contamina o sangue do átrio esquerdo. Também necessita de cirurgia.
Coarctação da Aorta: A coarctação é um estreitamento da aorta descendente abaixo da origem da artéria subclávia esquerda.

Comunicação Interatrial (CIA): Um buraco entre os dois átrios, bem tolerado na infância e na vida adulta, mas pode gerar uma descompensação na idade senil, então é importante que seja tratado, geralmente com prótese/cateter.
Comunicação Interventricular (CIV): Orifício entre os dois ventrículos, o sopro, a criança respira rápido, não consegue mamar nem engordar. Há casos que não precisam de cirurgia pois o orifício pode se fechar ao longo da vida adulta.

Coração univentricular: É quando se tem um único ventrículo como bomba e pulsor do sangue, então o sangue se mistura nesse único ventrículo. Caso cirúrgico.
Defeito do sépto-átrio ventricular (DSAV): Muito prevalente na Síndrome de Down, além da CIA e CIV, há lesões nas duas válvulas ventriculares, então há um buraco grande no meio do coração, deve ser tratado nos primeiros seis meses.

Dupla via de saída do ventrículo direito (DVSVD): É quando os dois vasos do coração, um sai inteiro e outro sai pela metade do ventrículo direito
Síndrome de Hipoplasia do coração esquerdo (SHCE) ou Hipoplasia de ventrículo esquerdo: Ventrículo esquerdo é muito pequeno ou a aorta é muito pequena. É mortal caso não seja tratada com cirurgia e/ou cateter logo após o nascimento.

Transposição das Grandes Artérias (TGA): Os átrios e ventrículos são normais, mas os vasos são trocados, o vaso direito sai do lado esquerdo (Aorta) e vice-versa. O sangue que circula não é oxigenado. É necessário fazer a cirurgia para haver a troca e colocar os vasos na posição correta se não o risco de morte é muito alto.

Hospitais especializados em cardiopatias congênitas:


Instituto Nacional de Cardiologia
 Rua das Laranjeiras, 374 - Laranjeiras(21) 2285-3344
Atendimento: seg a sex, a partir das 7h

Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro

Rua Davi Campista, 326 - Humaitá(21) 2334-8092
Atendimento: seg a sex, 8h às 16h
Hospital Federal dos Servidores do Estado 

Rua Sacadura Cabral , 178 - Saúde(21) 2291-3131 - ramal 3564
Atendimento: seg a sex, 7h às 17h
Hospital Geral de Bonsucesso - HGB 

Av. Londres 616 - Bonsucesso(21) 3977-9500
Atendimento: seg a sex, 7h às 15h

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