Cerca de 800 catadores do extinto aterro sanitário de Itaóca, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, se encontram hoje em estado de calamidade pública. Essa foi à avaliação dos cinco deputados da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que visitaram o local e constataram a presença de moradores passando fome, crianças brincando no lixo, casas em péssimas condições, nenhuma assistência pública e a presença chocante de diversas doenças, como a hanseníase e o câncer. "A Alerj vai propor um decreto legislativo para considerar esse espaço um local de calamidade pública para que o Governo do Estado possa fazer intervenções imediatas. Essa situação tem que ser resolvida em curto prazo. Depois nós vamos estudar o contrato com a empresa e rever a responsabilidade da prefeitura, mas de imediato as coisas precisam acontecer. A Alerj vai ser esse braço na busca para que o povo tenha uma condição real de vida", disse o vice-presidente da Alerj, Edson Albertassi (PMDB), durante a visita desta quinta-feira (30/08) ao lixão de Itaóca.
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