sexta-feira, 5 de março de 2010

RASCHKOVSKY NEGA COISAS DAS QUAIS A CPI TEM CONVICÇÃO, DECLARA RAMOS

O empresário e estudante de Direito Eduardo Raschkovsky disse, nesta quinta-feira (04/03), à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio criada para investigar denúncias de tráfico de influência e venda de sentenças judiciais no processo eleitoral, que é impossível fazer “blindagem política” ou conseguir vender sentenças emitidas pela Justiça. Raschkovsky afirmou ainda que nunca esteve reunido com qualquer político, que apenas conhece o desembargador Roberto Wider, ex-corregedor-geral do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), e que jamais enviou remessas de dinheiro ao exterior. Para o presidente da CPI, deputado Paulo Ramos (PDT), o empresário usou a condição de investigado, conseguida por intermédio de um habeas corpus, para mentir. “Ele tinha o direito de não responder, de não produzir provas, de omitir e até de negar a verdade. Vamos ver agora se conseguiremos ter o depoimento dos políticos que o empresário teria tentado extorquir”, frisou o parlamentar, acrescentando que Raschkovsky nega coisas das quais “a CPI tem convicção”.

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